Você não tem itens no seu carrinho de compras.
Você tem alguma peça no seu guarda roupa que não usou no último ano? Ou quando abre o armário você vê muitas peças, mas ainda assim sente que não tem o que vestir? Pois saiba que você não está sozinha: o hábito de comprar mais peças do que precisamos, seja para acompanhar uma coleção ou uma tendência da moda, é muito comum.
E embora seja normal no mundo da moda, esse hábito de comprar peças em excesso pode ser visto como algo sem sentido e que vai contra as ações de sustentabilidade. Nesse contexto, surge a necessidade de tornar a moda mais sustentável, e com isso o movimento Slow Fashion ganha força.
O termo Slow Fashion (em português “Moda Lenta”) descreve um movimento sustentável, que tem como objetivo evitar o consumismo e o descarte inadequado de peças de roupa, mostrando que a moda pode ser consciente.
Mas, esse movimento vai muito além da preocupação com o descarte. Ele se preocupa com todas as etapas de produção de uma peça, como a escolha do tecido e o planejamento da forma de produção - as marcas que trabalham com esse movimento precisam de um tempo maior para a produção, visando sempre a redução de impactos com criatividade.
Dessa forma, as coleções são sazonais e apresentam roupas minimalistas e atemporais; peças para serem utilizadas em qualquer época de ano, independente de uma tendência. Além disso, as roupas contam com meios de produção mais sustentáveis, valorizando o trabalho manual, como o artesanato.
A indústria têxtil é uma das mais prejudiciais ao meio ambiente. O movimento Slow Fashion surge como uma alternativa à produção em massa, e assim promove uma produção em baixa escala e média escala, em um maior período de tempo, gerando menos lixo e diminuindo o desperdício.
Se você percebeu a importância do Slow Fashion para a sustentabilidade e quer apoiar o movimento, saiba que qualquer pessoa pode aderir ao conceito e promover um consumo consciente. Vamos as dicas: